Espondilolistese é quando uma das vértebras da coluna desliza sobre a outra.
Alguns sintomas que podem ajudar a identificar a espondilolistese incluem:
– Dor lombar que piora com atividade física, ao caminhar ou apenas permanecer em pé.
– Melhora da dor ao repousar.
– Dor ciática pela compressão de estruturas nervosas.
– Desvios posturais.
Existem cinco tipos de espondilolistese:
– Displásica: ocasionada por defeito congênito vertebral, fazendo com que haja instabilidade mecânica entre essas vértebras.
– Ístmica: causada pela fratura da pars interarticularis, ocorrendo mais comumente em crianças de 5 a 8 anos de idade.
– Degenerativa: nesse caso o escorregamento ocorre por uma alteração degenerativa das facetas articulares que evoluem com uma frouxidão e perda da sustentação do alinhamento vertebral.
– Traumática: ocorre por fratura aguda decorrente de trauma local.
– Patológica: ocorre por fragilidade óssea, decorrente de tumor, infecção ou doença osteometabólica.
A espondilolistese nem sempre dói. Algumas pessoas não apresentam sintomas. Na fase aguda pode ser feito imobilização com colete, fisioterapia e medicações analgésicas. Após melhora da dor, exercícios de estabilização são indicados para reforço muscular. Se houver falha no tratamento conservador, associado a dor crônica, que pode ser lombar ou irradiada para as pernas, a cirurgia é indicada.
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